Crítica | Meu Nome É Dolemite - Filme

A volta de Eddie Murphy aos cinemas traz um filme biográfico hilariante em Meu Nome É Dolemite na Netflix.

Baseado na história do famoso comediante e ator de cinema Rudy Ray Moore, o Dolemite, o filme tem como ator principal Eddie Murphy interpretando o papel do comediante e um elenco que conta com atores como: Wesley Snipes, Keegan-Key, Da'Vine Joy Randolph, Craig Robinson e Chris Rock, o texto é da dupla Scott Alexander e Larry Karaszweski, a direção é de Craig Brewer.

Pioneiro do gênero blaxploitation, Moore ficou conhecido por seu humor sexualmente explícito, geralmente com rimas. A criação mais conhecida dele foi seu personagem Dolemite, um cafetão articulado e dono de boate, com habilidades no kung fu. Com o personagem, Rudy estrelou vários shows de stand-up, além de quatro filmes.

O filme é uma comédia espetacular e um roteiro que não perde o time e faz link entre as cenas do começo ao fim da trama. A aposta desse filme para a volta de Eddie Murphy às telonas, ou no caso às telinhas, é esplendorosamente à altura do comediante. No filme, Eddie Murphy encarna característica e personificadamente tão bem o personagem de Rudy Ray Moore que, se assistirmos as antigas performances do comediante, por vezes, acreditamos que Eddie Murphy seja o próprio Rudy. Meu Nome É Dolemite, para mim, é uma comédia de um nível de humor que eu não via nos filmes desde Tirando O Atraso, com Robert De Niro e Zac Efron e, o novo filme do Shaft, Samuel L. Jackson, também disponíveis na Netflix.