Crítica | Drácula 1 Temporada
- Samuel Sharman
- 7 de jan. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de jan. de 2020
Drácula é uma série de terror melodramático da Netflix baseada no romance de Bram Stoker e na famosa lenda do Conde Drácula.
Uma história aterrorizante pode-se dizer sobre qualquer outra história de vampiros, com exceção de Crepúsculo, triste desperdício de saga. A série Drácula que estreou recentemente na BBC One e Netflix traz um terror romântico baseado no livro do autor Bram Stoker, referência como um dos criadores do mito literário Drácula.
Dos mesmos criadores de Sherlock, a trama conta a história do famoso Conde Drácula em seu ápice histórico e sua trajetória rumo à Europa. O suspense conta também com indagações religiosas e conflitos internos e externos sobre os dogmas da Igreja Católica e a lenda do vampiro, a série se transforma num verdadeiro caça às bruxas.
Para uma 1ª temporada, acredito ser um pouco difícil ter uma continuação plausível, a série conta com episódios longos com duração de 1h30 cada, o tempo de um longa e, logo em seu desfecho final contamos com um término onde fica a pergunta se haverá uma história linear possível para que a série se mantenha em ascensão e não caia no descrédito do público.
A trama conta com um humor ácido, assim como o que encontramos nos personagens de Sherlock, a série chega até mesmo a fazer referências quase que imperceptíveis ao tão famoso detetive. Em seu primeiro e segundo capítulo a série mantém um terror gótico impressionante com uma mescla de lendas entre vampiros e mortos vivos. O problema mesmo com o roteiro é o seu desfecho, pois em seu terceiro episódio mesclam a história do Conde Drácula dos livros históricos com a ideia de um mundo moderno e a possibilidade de vampiros nele.
Não entendo Drácula como uma série ruim, acredito ser uma boa série de terror melodramático que podemos maratonar e até mesmo filosofar sobre modernidade líquida, religião e mitos. Drácula já está disponível na Netflix e vale a pena ser assistida.
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